Medo de ser julgado: como libertar-se!

O medo de ser julgado oculta uma grande necessidade de ser validado e valorizado pelas pessoas, tornando a vida de muitas pessoas altamente insatisfatória, pois estão sempre em busca de confirmação de suas atitudes e identidade. Uma pessoa que é dominada por esse sentimento é capaz de alterar suas ações e preferências para garantir que os outros aprovem suas escolhas e demonstrem seu valor. Entretanto, como sentir confiança se a validação está o tempo todo nas mãos de outra pessoa? Portanto, essa atitude traz para quem a desenvolve muito estresse, ansiedade e insegurança, tornando o olhar e a voz do outro uma sentença para suas atitudes e vida. E naturalmente essa postura compromete uma das maiores belezas de um ser humano: sua espontaneidade!

O que move esse comportamento? A necessidade de sentir reconhecimento, validação e amor, como se esses sentimentos fossem fugazes, necessitando de comprovação em cada interação, sem considerar as experiências anteriores vividas. A sensação das pessoas que têm esse padrão é que sempre estão à prova, sempre terão que mostrar se são aptas ao reconhecimento e validação. Como esse padrão certamente foi desenvolvido na infância, a conduta mantém características infantis: tentar adequar-se às demandas e características externas a todo custo. Com medo da rejeição externa, esse padrão resulta em uma rejeição interna, invalidando os próprios desejos e vontades em detrimento do que é adequado ou esperado externamente, sufocando o que se deseja de fato! Talentoso, naturalmente as pessoas ao desenvolverem essa atitude de auto rejeição ficam infelizes ou insatisfeitas em sua própria pele.

Criando uma alta dosagem de ansiedade e, por vezes, fazendo pelo outro mais do que é equilibrado, e como todo desequilíbrio traz limitações, aqui não seria diferente!

Habitualmente há cobrança, velada ou explícita, fazendo as relações serem funcionalidade e desgastadas, eu entrego algo e cobro o retorno, para garantir meu valor! Talentoso, esse padrão traz infelicidade e um bloqueio para sua expansão.

Como libertar-se?

1.⁠ ⁠O primeiro passo é a consciência do comportamento e de todas as limitações que ele traz para sua vida.

2.⁠ ⁠Faça um exercício muito simples! O que realmente você deseja realizar? Com quem? Para quê? Encarar suas inspirações, vontades independentemente do meio irá reconectá-lo às suas preferências puras.

3.⁠ ⁠Seja autêntico. Talvez você tenha esquecido essa prática, como fazer! Então observe o que realmente você sente prazer, as relações que fazem bem, assim como as atitudes que proporcionam alegria, paz e sentido.

4.⁠ ⁠Compreenda que ser igual é uma prática pouco saudável, considerando que somos diferentes e singulares. Parar de se comparar aos demais irá te libertar da sensação constante de menor valia!

5.⁠ ⁠Comece a comparar sua atitude de hoje com a de ontem. Esse é o melhor comparativo! Ele é honesto e alinhado ao que você certamente deseja e não ao que os outros desejam para si!

6.⁠ ⁠Considere que a vida é breve, portanto, para ser bem vivida e com sentido para você acima de tudo.

7.⁠ ⁠Abra-se para o autoconhecimento. Talentoso quando começa a desconstruir padrões com consciência, criando pequenos hábitos como os acima citados, estará treinando seu cérebro para uma nova conduta e vida!

Assim funciona a engenharia da felicidade!

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